PARA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE DEVE HAVEr PARCERIA RESPONSÁVEL ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA
por: Anderson da Silva Soares
A escola contemporânea está marcada pela atual desvalorização da educaç
Em meio a inúmeras discussões sobre o processo de aprendizagem e o ambiente educacional, este texto chama atenção para a importância da parceria entre escola e família. Com o objetivo de evitar o comum discurso dicotômico, que faz com que os mesmos transfiram e atribuam mutuamente problemas e os péssimos resultados no comportamento de crianças e adolescentes.
Basta observação mais atenta para percebermos os alunos (as) com melhores desempenhos comportamentais no ambiente escolar, são aqueles que dispõem de uma efetiva presença e monitoria de autoridades afetivas. Pais\mães que conseguem assumir suas responsabilidades afetivas, estabelecendo importante parceria com a escola, ao invés de serem omissos, culpá-la e atribuir funções que não pertencem à mesma.
A fragilidade dos laços afetivos nos “arranjos” familiares contemporâneos compromete o que seria essencial para formação de nossas crianças e adolescentes. Refiro-me a educação a partir do exemplo e comportamento dos pais\mães como referência no convívio cotidiano, com afeto, orientação e acolhimento.
Em dias atuais assistimos crianças e adolescentes órfãos de pais vivos, que perambulam com carência afetiva, expostos aos estímulos das mídias, dos jogos eletrônicos, da erotização precoce, futilidades, dos modelos de “sucesso” da TV e ao consumismo doentio. Inexistindo autoridades afetivas que façam sadias interdições dos impulsos narcísicos e agressivos tão frequentes nos mesmos.
A escola contemporânea está marcada pela atual desvalorização da educação em nosso país, já que os parâmetros de cidadania são medidos a partir do poder de consumos dos indivíduos. A sociedade ignara e omissa acaba entendendo que é desnecessário ter formação e preparação para a vida, bastando apenas ter dinheiro que suas necessidades (inclusive internas) serão supridas.
Temos que refletir sobre o papel da escola e família diante da sociedade contemporânea que reproduz apenas indivíduos com excelentes “embalagens”, mas alquebrados emocionalmente, carentes de afetividade, que perambulam em busca de preencher um vazio existencial. Os valores humanos, saúde psíquica e questões éticas são sobrepujados no cotidiano doentio.
Por este motivo é que nós temos um aumento absurdo de adolescentes e crianças envolvidos com a criminalidade. Para esta questão, alguns sugerem soluções fascistas ou simplórias como a redução da maior idade penal.
Diante da desvalorização e de violentas transformações, a escola só produzirá resultados significativos para sociedade a partir desta citada parceria e o estabelecimento de uma nova sociabilidade, que caiba a compreensão dos novos arranjos familiares e o como lidar com a psique, afetos e emoções de crianças e adolescentes dos dias atuais.
A escola preparada, com profissionais qualificados e valorizados vai ter condições de acolher a demanda de crianças e adolescentes contemporâneos. Porém, seu desempenho será contraproducente se os pais\mãe (cuidadores ou responsáveis) não assumirem seu importante compromisso na formação de seus filhos, que poderão resultar em bons cidadãos para uma sociedade menos desumana.
O mestre Paulo Freire nos fez refletir: “A escola escolariza, a família educa”.
Basta observação mais atenta para percebermos os alunos (as) com melhores desempenhos comportamentais no ambiente escolar, são aqueles que dispõem de uma efetiva presença e monitoria de autoridades afetivas. Pais\mães que conseguem assumir suas responsabilidades afetivas, estabelecendo importante parceria com a escola, ao invés de serem omissos, culpá-la e atribuir funções que não pertencem à mesma.
A fragilidade dos laços afetivos nos “arranjos” familiares contemporâneos compromete o que seria essencial para formação de nossas crianças e adolescentes. Refiro-me a educação a partir do exemplo e comportamento dos pais\mães como referência no convívio cotidiano, com afeto, orientação e acolhimento.
Em dias atuais assistimos crianças e adolescentes órfãos de pais vivos, que perambulam com carência afetiva, expostos aos estímulos das mídias, dos jogos eletrônicos, da erotização precoce, futilidades, dos modelos de “sucesso” da TV e ao consumismo doentio. Inexistindo autoridades afetivas que façam sadias interdições dos impulsos narcísicos e agressivos tão frequentes nos mesmos.
A escola contemporânea está marcada pela atual desvalorização da educação em nosso país, já que os parâmetros de cidadania são medidos a partir do poder de consumos dos indivíduos. A sociedade ignara e omissa acaba entendendo que é desnecessário ter formação e preparação para a vida, bastando apenas ter dinheiro que suas necessidades (inclusive internas) serão supridas.
Temos que refletir sobre o papel da escola e família diante da sociedade contemporânea que reproduz apenas indivíduos com excelentes “embalagens”, mas alquebrados emocionalmente, carentes de afetividade, que perambulam em busca de preencher um vazio existencial. Os valores humanos, saúde psíquica e questões éticas são sobrepujados no cotidiano doentio.
Por este motivo é que nós temos um aumento absurdo de adolescentes e crianças envolvidos com a criminalidade. Para esta questão, alguns sugerem soluções fascistas ou simplórias como a redução da maior idade penal.
Diante da desvalorização e de violentas transformações, a escola só produzirá resultados significativos para sociedade a partir desta citada parceria e o estabelecimento de uma nova sociabilidade, que caiba a compreensão dos novos arranjos familiares e o como lidar com a psique, afetos e emoções de crianças e adolescentes dos dias atuais.
A escola preparada, com profissionais qualificados e valorizados vai ter condições de acolher a demanda de crianças e adolescentes contemporâneos. Porém, seu desempenho será contraproducente se os pais\mãe (cuidadores ou responsáveis) não assumirem seu importante compromisso na formação de seus filhos, que poderão resultar em bons cidadãos para uma sociedade menos desumana.
O mestre Paulo Freire nos fez refletir: “A escola escolariza, a família educa”.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO -
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